Mexendo
na Regra
Promovendo
a Inclusão nos eventos esportivos da cidade de Osório
Tiago
de Moraes Alfonsin
Professor
de Educação Física
E.M.E.F
José Paulo da Silva
Osório,
7 de março de 2017
“Não existe imparcialidade, todos são
orientados por uma base ideológica. A questão é: sua base ideológica é
inclusiva ou excludente?” Paulo Freire.
Introdução
Uma
regra não escrita, mas muito rígida mesmo assim, permeia os eventos esportivos ao
redor do mundo e não é diferente naqueles promovidos pela Prefeitura de Osório
para os alunos das escolas municipais: A exclusão. Completamente na contramão
das tendências mundiais dos direitos humanos e imoral na essência, a regra da
exclusão é inconscientemente perpetuada pelos organizadores e professores
envolvidos. Este projeto tem por objetivo rever essa regra e transformá-la no
seu inverso: A inclusão. Todos os alunos devem estar presentes nos eventos
esportivos e participando plenamente, não somente marginais espectadores das
atividades.
“É
nas certezas doutrinárias, dogmáticas e intolerantes que se encontram as piores
ilusões.” Edgar Morin.
Justificativa
Nos
dois anos que participo como professor da rede municipal de ensino, observei
que por mais disposto que eu esteja em incluir todos os alunos nos eventos
esportivos, não me é possível. Somente uma pequena seleção de cada escola para cada modalidade é convidada. Cerca de
20% dos alunos é incluído e, assim mesmo, por um pequeno momento. As provas vão
ocorrendo nas diferentes modalidades ao longo dos dias do evento e as crianças
devem sentar e esperar atentas pelo momento de sua competição. Ficam passivas
assistindo às provas, durante horas e, somente durante os breves instantes que
competem, são convidadas a participar. Curiosamente, eventos assim são comuns
no Brasil e no mundo. Todo professor de Educação Física ou qualquer outra
disciplina, tem que estar em constante questionamento de sua prática para melhor
adaptá-la a um mundo em permanente transformação. O docente tem que estar preocupado
com o que os estudantes estão aprendendo, sua criticidade e que valores está
ensinando a seus alunos. Diante da exclusão evidenciada nos jogos esportivos, que
a própria palavra “seleção” já denuncia, o educador começa a se perguntar por
que acontecem e por que se dá tanta importância a eles.
Dois
mega-eventos esportivos para adultos, separados por duas semanas, recém ocorreram
no Brasil: as Olímpiadas e as Paraolímpiadas. O sucesso de ambos foi reconhecido
mundialmente. Curioso é que os atletas de um evento não se encontraram com os
do outro em nenhum momento, apesar de os dois eventos ocorrem na mesma cidade,
no mesmo parque olímpico. Não se cruzaram nos corredores da vila olímpica, não
fizeram refeições juntos, nem apareceram numa mesma foto e muito menos competiram
juntos. É evidente o esforço dos organizadores para que o encontro não ocorra.
Apesar de utilizarem os mesmos espaços de competição, concorrerem muitas vezes nos
mesmos esportes, uma muralha no tempo os separa. Qual o motivo de existirem
dois eventos separados? A resposta é evidente, a compleição física dos atletas:
uns são deficientes e outros não. Não há nem um mínimo de constrangimento nessa
segregação.
A
segregação dos deficientes já é considerado um avanço, pois antes de 1960, nos
jogos de Roma, a regra era a simples exclusão. As parolimpíadas só foram
criadas para devolver a autoestima dos jovens soldados americanos mutilados na
Guerra do Vietnam. Somente nos jogos de Barcelona, em 1992, que o Comitê
Olímpico Internacional aceitou planejar em conjunto com o Comitê Paralímpico
Internacional que havia sido recém criado, em 1989. Observe que o avanço foi
bastante limitado. Os dois mega eventos esportivos seguem buscando incluir
somente os mais aptos no desempenho de uma prática esportiva, tanto deficientes
quanto não deficientes. O resultado é que são premiadas as aberrações
genéticas. Usando como exemplo um atleta da atualidade, Michael Phelps,
cultuado como herói por ser o maior vencedor de todos os tempos, segundo a wikipedia:
“A proporção da altura de uma pessoa para a medida do comprimento da cabeça até
o umbigo é, normalmente, 1,618 (a razão áurea). Michael Phelps apresenta-a
superior a 1,7 - tronco longo, linha de cintura baixa e pernas curtas. Ele tem
braços excepcionalmente compridos, com envergadura de 2,01 m, desproporcionais
para sua altura de 1,93m. Seus pés têm 29,8 cm aproximadamente, equivalente a
calçados número 43. Além disso, Phelps é portador de hipermobilidade — sua
flexibilidade de braços e pernas é comparável à de um bailarino clássico.” Já
nosso herói Arthur Zanetti é um adulto tampinha de 1,52m, com cintura escapular
acima da média, facilitando sua mobilidade e controle nos aparelhos ginásticos.
Os vencedores, tanto entre os atletas deficientes como entre os não
deficientes, não são pessoas comuns, são as exceções. As pessoas comuns não conseguem
desempenhos próximos às aberrações, por mais que treinem. Isso sem nem lembrar
de idosos e crianças. A esmagadora maioria é “naturalmente” excluída. São as
regras não escritas dos jogos, mas sua ideologia é tacita e culturalmente
aceita como justa, virtuosa e altruísta. De onde vem nossa cultura de premiar
as aberrações genéticas? Bom, resumidamente, bebemos de duas fontes principais:
dos mananciais grego/aristotélico e romano/cristão.
Na
Grécia antiga, lugar onde nasceram os Jogos Olímpicos, o pensamento hegemônico
era de que uma ordem cósmica, perfeita e indiscutível, fez cada um diferente do
outro para cumprir uma função. Como diversas tarefas são necessárias numa
sociedade, desde limpar banheiros até governar, os gregos tinham essa cultura
aristocrática de acreditar que já se nascia apto para a função a ser exercída.
Ao longo da vida, alguém deveria somente descobrir qual era sua função e
desenvonvê-la para melhor cumprí-la. Cada indivíduo era como uma engrenagem de
uma máquina perfeita e maravihosa, o cosmos. Portanto, a vida virtuosa deveria ser
aquela que busca se encaixar da melhor maneira possível. Assim, os escravos já
nasciam aptos para trabalhar, as mulheres para procriar, e aqueles que tivessem
a sorte de nascer filhos de cidadãos, privilegiados 10% da população, já
nasciam aptos para pensar, estudar e aprender. A situação era curiosa,
descobrir os mais aptos em cada tarefa era a preocupação grega mais importante.
As
mulheres, era óbvio, já nasciam prontas para procriar, vinham equipadas para
tal, impossível de argumentar contra tamanha evidência. O cosmos as fez homens
do avesso, com vaginas para dentro no lugar de pênis para fora, com úteros para
abrigar e seios para alimentar a prole. Não havia debate de gênero na Grecia antiga
porque não havia gêneros. Como a crença era que já se nascia com a forma certa
para a função, as mulheres eram vistas somente como homens que o cosmos fez
nascer “invertidos”, desprovidos de virtudes, amorais por natureza. Servem só de
terra onde os que nasceram “direito” depositavam gentilemente suas sementes. As
mulheres só entraram nos jogos olímpicos, marginalmente, depois de 2500 anos,
já na era moderna. Assim mesmo, havia um evento paralelo, semelhante ao que
ocorre hoje em dia com os deficientes e as paraolimpíadas. Barão de Coubertain,
o aristocrata que resgatou os jogos da Grécia antiga, saiu da presidência do
Comitê Olímpico Internacional em 1928 porque seus seguidores, nas palavras
dele: “trairam o ideal olímpico permitindo a participação de mulheres.”
Já
os escravos, na cultura aristocrática grega, já nasciam filhos de escravos,
como laranjas nascem de laranjeiras, eram naturalmente menos virtuosos. Isso
era considerado normal, bom e justo, porque o cosmos os fez peças de máquina
capazes de melhor e mais rapidamente desenvolverem suas capacidades de obediência
aos seus amos ou de manejar enxadas e foices. A moral de alguém já estava
determinada ao nascer!
Aqueles
privilegiados dez por cento de cidadãos, homens livres, que já nasciam
moralmente mais virtuosos, eram os mais complicados de descobrir a função, porque
não era óbvio, tinham que experimentar várias coisas antes de aprofundar-se em
alguma. Mas, descoberta a função da pessoa, todos os esforços da sociedade
deveriam ser na direção de favorecer o pleno desenvolvimento daquela
habilidade. Um bom flautista deveria ganhar a melhor flauta, além de tempo para
a prática e tempo para estudos, para melhor desenvolver sua função de tocador
de flauta. Era como lubrificar a máquina cósmica. Na direção contrária, um
matemático ruim, nem deveria ser ensinado a calcular, seria como sabotar a
máquina cósmica colocando peças em lugares errados, não funcionaria. Gastar
dinheiro educando mulheres e escravos, por consequência, era um desperdício que
nenhum governante deveria cogitar, pois já nasceram sem a capacidade de
aprender. No pensamento grego, berço da cultura ocidental, era evidente e
cristalino que temos que privilegiar os já privilegiados para não atrapalhar a
harmonia cósmica. Era importante descobrir quem eram os mais aptos, as
aberrações genéticas, premiá-los, pois eram merecedores visto serem moralmente
mais virtuosos.
O
cristianismo é a outra fonte cultural da qual bebemos. A regra aristocrática de
que a moral é inata começou a ser questionada a partir das idéias subversivas
de Jesus de Nazaré. Não foi a toa que foi crucificado numa tentativa de abafar
sua revolução, completamente distoante da cultura hegemônica da época, a grega.
Por sorte, seguidores de sua ideologia seguiram difundindo sua filosofia. Jesus
sugeriu que somos todos iguais, filhos de um único deus criador. A virtude não
é inata, como acreditavam os gregos, mas sim deve ser cultivada ao longo da
vida. O indivíduo deve se esforçar e, a partir das habilidades gentilmente
presenteadas pelo criador, desenvolver as qualidades desejadas. Os mais
virtuosos são aqueles que mais se esforçam para desenvolver suas habilidades.
Assim, o esforço é que deve ser premiado, qualquer um pode ser virtuoso, até
mesmo mulheres e escravos.
Os
gregos foram só mais um povo dominado pelo Império Romano e sua organizada
máquina de guerra. As legiões romanas e sua logística refinada, uma espécie de
Estados Unidos da época, atropelavam qualquer resistência e seu rastro era uma
homogenização cultural. Desde leis, costumes, gastronomia, até a arquitetura,
os romanos iam engolindo tudo e metabolizando num só corpo as diversas culturas
que subjugavam. Assim, ofereciam aos dominados uma cultura muito rica e
diversa, fazendo a opressão parecer até uma benção e os impostos serem pagos
até com satisfação. Estradas, aquedutos, saneamento básico, agricultura,
máquinas, legislação clara, os romanos traziam inovações importantes. Mas, uma das
razões principais que fizeram com que os romanos conseguissem se expandir tão
eficazmente por todo mundo conhecido, era que respeitavam as religiões dos
povos dominados, permitindo que as praticassem livremente. Era um império
laico. Porém, perto de seu colapso, numa tentativa de unificar um império que
se fragmentava e enfraquecia, o imperador Constantino resolveu adotar uma
religião oficial. Escolheu uma religião pequena e obscura, praticada por poucos
cidadãos do império. Assim, a oposição seria menor, pois nenhuma grande religião
seria privilegiada. Foi assim que a religião cristã se espalhou por todo
Império Romano contaminando todo o mundo ocidental. Por decreto e a força,
todas as outras religiões foram proibidas. Uma fusão das filosofias grega e
cristã se fez necessária aí.
Assim,
a crença de que a forma física inata, perfeita para a necessidade cósmica,
herdada da cultura grega, combinada com o esforço ao longo da vida para
aprimorar os dons presenteados por Deus, defendida pelos cristãos, fazem com
que nossa cultura, a fusão dessas duas, valorize, como moralmente elevado, um
atleta olímpico. Aquele indíviduo que nasce aberrante e treina ardentemente para
cumprir com excelência a sua função cósmica/dom presenteado por deus. Esses são
vistos como semi deuses, puros, altruístas, dignos. São premiados, exaltados,
gratificados, publicizados. Desses perdoa-se erros, minimiza-se defeitos,
dignifica-se qualidades, amplifica-se virtudes. A cultura de procurar esses
indivíduos para pô-los num podium, elevado do solo e com degraus hierárquicos
para que todos percebam quem está num nível superior se disseminou no mundo
todo. Assim, a sociedade tolera perder muito tempo e dinheiro para descobrir
que são os eleitos cósmicos e distinguí-los do resto da humanidade com
medalhas.
Por
incrível que possa parecer, precisamos dar um passo além dos filósofos gregos e
cristãos. A Educação Física também precisa se encaixar no contexto atual da
humanidade. A obesidade, segundo a FAO, é o maior problema de saúde da
população mundial. O crescimento populacional atingiu níveis alarmantes que
demonstram que o modelo de desenvolvimento está em colapso. No lugar de uma
sociedade ganha-perde, baseada na competição, precisamos lutar por uma sociedade
ganha-ganha baseada na cooperação. Os recursos naturais estão ficando escassos.
O Ser Humano faz parte do meio ambiente e não é melhor ou pior que qualquer
espécie. Além disso, já é tácito o conhecimento que a atividade física deve ser
natural e diária para a promoção da saúde e não reservada somente para os momentos
de competição. A menor célula de vida humana é o grupo e, para a sobrevivência
da espécie, o grupo deve ser compreendido como toda a humanidade no planeta
numa ideologia complexa, como nos ensina Edgar Morin e não só um time ou um
país. Estudando o Código de Ética da Educação Física de 2003, percebemos que o
profissional da área tem que estar em constante problematização de sua atuação
profissional, deve buscar formação continuada e aperfeiçoamento moral, deve
manter um grande respeito a vida, a dignidade, a integridade e os direitos dos
indivíduos, não pode ter preconceitos de
qualquer natureza ou promover qualquer discriminação entre seus alunos, precisa
buscar a sustentabilidade do seu meio ambiente e tentar prestar um melhor
serviço a um número cada vez maior de pessoas. Com essas coisas todas em mente
é que formulei esse projeto.
Muitas
pessoas justificam a presença de competições nas escolas porque as crianças
enfrentarão competições excludentes ao longo da vida, então seria uma forma de
elas já irem se habituando à lei da selva da existência. Mas, um argumento
contrário a isso e que considero mais pertinente é que elas também terão que
trabalhar futuramente, nem por isso as convidamos à labuta na infância, ao
contrário. Muitas leis agora existem para proteger as crianças do mourejar. Mas
isso foi uma evolução, um aperfeiçoamento moral da sociedade, nem sempre foi
assim. Já houve um tempo em que as crianças trabalhavam longas horas diárias. As
crianças também enfrentarão várias doenças, mas evitamos, o tanto quanto
possível, de expô-las ao risco de contrair qualquer uma. Tomamos as precauções
necessárias para evitar os males, cuidamos da higiene, vacinamos, ministramos
os medicamentos necessários, impedimos o bullying, reprimimos os abusos sexuais.
A exclusão promovida pelo esporte também não deveria ser castrada? Acreditamos que
sim.
Não
estaremos impedindo que os excepcionais sigam podendo desenvolver seu potencial
atlético, mas os alunos comuns também terão a chance de conhecer a Vila Olímpica,
experimentar a pista de atletismo, assistir as competições, fazer atividade
física divertida fora da escola, em local seguro e com seus colegas.
“As vezes falamos como se não houvesse
alternativa para um mundo de luta e competição, e como se devêssemos preparar
nossas crianças e jovens para esta realidade. Tal atitude se baseia num erro e
gera um engano.
O
que fazer? Não castiguemos nossas crianças por serem, ao corrigir suas ações.
Não desvalorizemos nossas crianças em função daquilo que não sabem; valorizemos
seu saber. Guiemos nossas crianças na direção de um fazer (saber) que tenha
relação com seu mundo cotidiano. Convidemos nossas crianças a olhar o que fazem
e, sobretudo, não as levemos a competir.” Humberto Maturana
A
proposta
Convidar
todas as crianças, de todas as
escolas do município, para três semanas de diversão e movimento ao longo do ano.
Uma concomitante ao Jogos Escolares do Rio Grande do Sul em abril, outra em
agosto na volta as aulas depois do recesso de inverno e a terceira em outubro,
concomitante com os Jogos da Primavera. Todos os alunos poderão brincar na
pista, nas quadras, nos ginásios, nas salas de oficinas, nos gramados e no
bosque do Centro Esportivo Davi José Fleck (Vila Olímpica). Várias atividades
serão oferecidas. Quem quiser competir, compete. Quem quiser, brincar, brinca.
Os professores e funcionários das escolas também serão convocados a estar lá,
com elas, interagindo, trocando experiências, brincando também.
O
transporte dos alunos será feito com os mesmos ônibus escolares e nos mesmos
horários de sempre, mas se dirijirão à Vila Olímpica. A refeições serão feitas
no refeitório do complexo, assim como distribuídos pelas outras dependências e
até mesmo, em caso de tempo bom, sob as árvores do bosque, como um convescote,
cabendo a cada escola planejar a alimentação.
Paralelo
as competições desses eventos, poderiamos ter teatro, brincadeiras, música, artes
plásticas, palestras da polícia, bombeiros e Brigada Militar, palestra do posto
de saúde, exames com médicos e dentistas e atividades do Programa Jogando Limpo
com Osório, cabendo a cada escola planejar alguma apresentação. Como é um
evento que promove a atividade física poderiam ser feitas “estações”,
espalhadas pelo terreno onde podem ser oferecidos: Skate, arvorismo, slackline,
modelagem em argila, ping-pong, ginástica olímpica, dança, judô, bicicleta,
desenho e pintura, pular corda, bambolê, instrumentos musicais, jogos diversos
(caça ao rabo, gato e rato, queimada, corrida do saco, corrida da colher,
estafetas, gol humano...), capoeira, pintura de rosto, cama elástica, piscina
de bolinhas e até mesmo promover um revezamento de escolas que dormem lá: “noite
do pijama” com um acampamento nos ginásios.
Palavras
Finais
Nosso
projeto foi no sentido de promover a inclusão entre todos os alunos da nossa comunidade,
acreditamos que é um valor moral que não pode ser negligenciado nos eventos
esportivos da cidade de Osório, compreendendo suas individualidades e
permitindo o pleno desenvolvimento de suas habilidades. Promoverá uma socialização
altruísta e engajada na luta por uma sociedade mais justa, fraterna e
ecologicamente mais sustentável. Além disso, projetará a Educação Física no
imaginário popular para um momento de alegria e confraternização ao invés de
competição e exclusão. Assim agindo, estaremos construindo a sociedade mais
virtuosa e sustentável que desejamos. Nos esforçamos mais na redação da
justificativa para melhor convencer os professores de diferentes opiniões e
ideologias da necessidade do projeto, mas deixamos mais aberto a parte
logistica e pragmática da proposta para poder receber contribuições da
diversidade de pensamentos dos educadores da cidade. Muito obrigado pela
consideração e até nosso primeiro encontro do Mexendo na Regra.
Bibliografia:
Barros Filho,
Clóvis de. A Filosofia Explica as Grandes Questões da Humanidade. Casa do
Saber, São Paulo, 2014.
Freire,
Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática educativa. Paz e
Terra, São Paulo, 1996.
Freire,
Paulo. Nogueira, Adriano. Que Fazer –
Teoria e Prática em educação popular. Vozes, Petrópolis, 1991.
Maturana,
Humberto. Emoções e Linguagem na Educação e na Política. Editora UFMG, Belo
Horizonte, 2002.
Morin,
Edgar. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. Cortez Editora, Brasilia,
2002.
Morin,
Edgar. A Cabeça Bem Feita – Repensar a reforma, reformar o pensamento. Bertran
Brasil, Rio de Janeiro, 2001.
Sites
da WWW:
http://www.fao.org
http://wikipedia.com
http://www.confef.org.br
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069Compilado.htm
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