sábado, 14 de novembro de 2015

Novamente, testemunhas afirmam que os atiradores deste último atentado em Paris gritavam "Deus é grande" em árabe, como foi naquela vez do Charlie Hebdo. Ficamos sempre chocados com a crueldade e torpeza da ação. Como alguém pode ser tão cego por uma religião a ponto de entender legitima tal atitude? Planejar cuidadosamente e levar a cabo uma matança certo de que é um dever divino. O meu deus é melhor que o teu, por isso tu deves morrer, seu burro infiél! Mas, esteja claro: se for em nome de nosso deus achamos muito bom! Quando os europeus invadiram e mataram todos que podiam nas cruzadas, não achamos ruim. Quando invadiram e mataram todos os indios que encontravam que não se convertessem ao cristianismo na América, tudo bem. No Brasil, adivinhe, se você tem pele branca descende de uma corja assassina em nome de um deus que exterminou os habitantes nativos. Conseguimos!!! Acabamos até com as culturas, com as línguas e com os deuses daqueles que aqui moravam. Tenho certeza que você mora num lugar em que o maior prédio é uma igreja. Quem crê no deus cristão costuma não se opor quando se constrói uma estátua gigante no alto do morro do Corcovado no Rio de Janeiro ou quando os Estados Unidos invade, mata e destrói tudo que se oponha a "In god we trust" escrito nas cédulas do dólar. A pax romana era assim: impunhasse uma lei, uma língua, um rei e uma religião a força. Se você é cristão e fala português, lingua latina, no Brasil, agradeça ao império opressor. A torpeza está em crer em um deus inexistente e por ele pegar em armas. Deuses, qualquer um, o seu também, são bons em iludir e dividir as pessoas. E, se você está muito irritado ao ler isso, pois é! Aí está a prova. O seu amiguinho imaginário não é melhor que o deles.