segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Quando criança nós tínhamos uns vizinhos alemães. Seu Ivo e Dona Zuleica. Eles tiveram a primeira filha e resolveram chamar a menina de Ivone. Logo, emendaram outra guria, Ivana. Mais um ano e saiu um guri. Como era o primeiro varão ficou Ivo Germano Júnior, porque seu Ivo era Germano também. Esse era meu melhor amigo, brigávamos muito e por tudo!!! Daí nasceu mais um filho, já eram quatro. Natural que se chamasse Ivan Guilherme. Passaram uns anos e nasceu o último e temporão guri. Para manter a coerência depois da Ivone, Ivana, Ivo Germano e Ivan Guilherme, decidiram por batizar o filhote de Ernesto José!!! Nomes compostos para os guris, oras! Lembrei dessa história agora, porque, de repente, estou tendo que dar nomes para uma tropa. Primeiro apareceu uma gatinha, com um olho de cada cor, foi fácil batizar. Escolhi o nome que meu Tio Luiz sempre chamava alguma desconhecida: Furungundina. Mas logo apareceram outros dois. Pensei em aplicar a sequência: Furungo, Furungundo e Furungundina. Mas pensei melhor, vai que depois aparecessem outros e eu tivesse que improvisar o Ernesto José? Me falaram que os gatos já tinham nomes porque eram da vizinha bonitona Lilian Hinchink. A gata de olhos bicolores era Caroláine, um dos gatos o Cadeira, porque tinha sido atropelado e andava todo torto, mal das cadeira, e o terceiro era o Alma Negra, com um olho vazado. Mas já era tarde, eu já tinha acostumado chamar a gata de Furungudina, o gato rengo de Pafúncio e o caolho de Ermengardo. o Ermengardo só vem comer às vezes, aquele malandro, é muito fiel a
casinha da Lilian. Já o Pafúncio e a Furungundina estão muito a vontade aqui em casa, me seguem pelo pátio e pedem carinho.

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